Cartaz da Campanha
Muitas representantes de setores diferentes compareceram.
Dra Claudia Faissal, Delegada do DEAM, Mariane Vivas e Vivian Nicotre.
Representantes dos CRAS da cidade de Cabo Frio.
Gloria Soares destacou que é preciso reforçar a rede social.
Livia Guimaraes " Estamos trabalhando para conseguir um abrigo para a família."
Foi lançado em todo o estado do
Rio de Janeiro, nas Delegacias Especializadas de Apoio a Mulher, a campanha “Não
deixe para denunciar amanhã, quem te agride hoje.” A delegada, Dra. Claudia
Faissal, recebeu no auditório da 126ª Dp cerca de 60 pessoas, em sua grande
maioria mulheres, representando vários setores como por exemplo Conselho
Tutelar, Ação social, Educação e Saúde.
No dia 07 de agosto, a Lei Maria
da Penha irá completar 8 anos e a DEAM, no dia de hoje (06), completa 10 anos. “
A Lei Maria da Penha e a DEAM foram um divisor de águas com relação aos
direitos da mulher. Hoje o fluxo de mulheres, que registram ocorrências onde
sofreram agressões, é muito maior que antes da lei. O fato de comparecer na
delegacia inibe a repetição da agressão. As pessoas que foram convidadas
representam setores que podem nos ajudar identificando ou orientando as pessoas
em situações de violência. Queremos
diminuir os erros e nos aproximar da sociedade. Queremos incentivar as mulheres
vítimas de agressão a não ficarem no silêncio do Lar e procurarem ajuda.”
Declarou Dra. Claudia Faissal.
A Lei Maria da Penha deu mais
segurança as mulheres por instrumentos que podem garantir que a violência
diminua como por exemplo afastamento do agressor e acolhimento da vítima.
No encontro , várias mulheres
tiveram a oportunidade de perguntar sobre como proceder, também relataram casos
identificados dentro de suas repartições e receberam também um telefone
especial para contactar rapidamente Dra. Claudia e sua equipe, que vem
desempenhando um ótimo papel .
Glória Soares, psicóloga e supervisora do Balcão do Atendimento Social da Região dos Lagos, destacou que é necessário fortalecer a rede social, pois muitas pessoas não se conhecem. "Ouvimos vários relatos de casos e as pessoas acham que só a polícia tem o dever de denunciar, na verdade a sociedade precisa participar."
Livia Guimarães, Coordenadora do CEAM, relatou que o Camor e o Abrigo são utilizados nos casos de retirada de seu lar . " Hoje não temos um local para abrigar a familia e isso causa grande dificuldade pois após o sofrimento da saída do lar, as mulheres não se sentem a vontade de deixar os filhos em outro local separados."
No final, cartazes foram distribuídos para serem colocados em locais diferentes .
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