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    Não tinha como sair, então motorista abriu caminho, na Praia do Forte .

    O Peugeot ficou muito avariado .

    Na sombra, de sunga verde, o proprietário do Uno que também ficou amassado .

    Na mão o que seria uma lata de cerveja .

    Nervoso aponta para o dono do Peugeot que impediu sua saída . 


    No banco do veículo o que restou dos vidros do carro .

    Esta fila, segundo os populares e a guarda municipal, onde se encontra o veículo vermelho não deveria existir . Falta coordenação no estacionamento daquele local .

    O motorista do Uno deixou o carro na posição para sair e ficou preso .

    De boné o proprietário do veículo e o irmão, que segundo informações, estava numa obra trabalhando. Vale ressaltar que não está com roupa de praia . 



    Na tarde de domingo, 02, uma grande confusão envolveu dois motoristas, na localidade conhecida como Canto do Lido, na Praia do Forte, em Cabo Frio. Um turista, proprietário de um automóvel Fiat Uno KVA 3197, Rio de Janeiro, depois de várias horas curtindo o dia de sol com a família na praia, por volta das 12 horas, decidiu ir embora para casa e almoçar . Foi quando se deparou com dois veículos que impediam a sua saída. Segundo informações, por várias gritou para localizar o proprietário de um automóvel Peugeot, placa LUD 2034, de Cabo Frio, sem sucesso. Telefonou para Guarda Municipal, Polícia Militar, pediu apoio ao pessoal que controla o estacionamento e até os Salva-vidas, mas não conseguiu resolver . Foi informado por algumas pessoas  que o proprietário do veículo estava surfando. Então, depois de 4 horas aguardando alguém para retirar o veículo, inconformado, decidiu abrir o seu próprio caminho . Engatou uma ré e deu na porta do Peugeot. Aí a confusão se formou. Localizaram o proprietário, um funcionário da prefeitura de Cabo Frio, que tinha emprestado o carro para o irmão, que estava numa obra próximo do local . As duas portas do lado do carona e o vidro foram destruídos . 
    A Pm foi chamada e como não tinha vítimas a ocorrência foi assumida pela Guarda Municipal que registrou o Brat. 
    Vale destacar que o motorista do Uno foi visto por várias vezes com uma latinha de cerveja na mão e estava com a voz meio que embolada . Mas somente o exame pode afirmar se existe um grau etílico que pudesse comprometer o raciocínio . Na frente do Uno existia outro veículo que impedia sua saída e segundo os guardas não deveria estar estacionado naquele local, por não existir aquela fila. 
    O clima naquele local estava realmente muito tenso, não somente pela situação de colisão do Peugeot e Uno, mas por conta da falta de coordenação no estacionamento dos veículos. O que se via eram motoristas irritados quando percebiam que estavam presos e eram obrigados a empurrar outros carros para retirar o que lhes pertenciam.  A todo momento aparecia uma discussão por este motivo .

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